Recentemente me deparei com uma recomendação da Microsoft sobre a configuração do Logical Volume Management (LVM) em ambientes de nuvem, e achei isso um tanto intrigante. A recomendação afirma que, embora seja possível configurar o LVM em qualquer disco conectado a uma máquina virtual (VM), a maioria das imagens em nuvem não terá o LVM configurado no disco do sistema operacional por padrão. O raciocínio fornecido é evitar problemas com grupos de volumes duplicados se o disco do sistema operacional for anexado a outra VM da mesma distribuição e tipo, especialmente durante cenários de recuperação. Conseqüentemente, a recomendação sugere o uso do LVM apenas em discos de dados.
No entanto, estou lutando para entender a praticidade de anexar o disco do sistema operacional a outra VM, especialmente considerando que as tarefas de solução de problemas e diagnóstico podem ser facilmente executadas em instâncias de VM separadas. No caso de recuperação de dados, criar uma nova VM sem partições LVM e montar o volume LVM parece uma solução simples.
Além disso, o argumento para usar partições padrão sobre LVM devido à sua rigidez não parece convincente. O LVM oferece flexibilidade no gerenciamento do espaço em disco, permitindo uma expansão mais fácil dos volumes em comparação com partições padrão, o que pode ser particularmente benéfico se o volume estiver entre outras partições.
Estou curioso para saber se alguém pode fornecer informações sobre cenários em que seria necessário ou vantajoso anexar o disco do sistema operacional a outra VM em um ambiente de nuvem. Na minha experiência, separar discos de sistema e de dados e anexar discos de dados a novas VMs tem sido uma abordagem mais prática.
Eu apreciaria quaisquer insights ou experiências que outras pessoas possam ter sobre este tópico.